Arquiteta, especialista em Automação Residencial
O Futuro chegou! Casas inteligentes já são uma realidade para algumas famílias brasileiras até porque a tecnologia está bem mais acessível a todos. As buscas por espaços conectados e inteligentes, só crescem, sobretudo agora quando as pessoas estão em busca cada vez mais de conforto, segurança, diversão e praticidade, principais pilares da Automação Residencial.
Essas buscas por “automação residencial” cresceram 178% em comparação a março de 2020, segundo dados da Google para a América Latina. A questão está em como toda essa tecnologia “entra” realmente na nossa casa e faz tudo que promete fazer? Será que basta sair comprando dispositivos que a ‘‘mágica” acontece? Bom, não é bem assim que as coisas acontecem, existe todo um planejamento por trás. Existem duas formas dessa entrada da tecnologia acontecer:
1- Tentativa e erro do faça você mesmo;
2- Planejamento com profissionais: Arquitetos e Integradores.
No primeiro caso, aonde a própria experiência do consumidor o aproxima de algo que parecia distante de sua realidade e agora não mais, vai abrindo mercado para o primeiro “estágio” da automação, o que chamamos de “plug and play” ou seja, soluções que qualquer pessoa pode programar seus equipamentos sem ajuda de um profissional, podendo ser apenas dispositivos com um aplicativo para controle. (lâmpadas smart, dispositivos para tomadas, assistentes de voz...)
Nesse caso, acredito que seja interessante optar por marcas de qualidade, que sejam compatíveis e que o usuário tenha alguma noção de configuração de equipamentos para não se frustrar ou perder o investimento por não saber como utilizar, visto que isso já acontece com os próprios smart fones aonde apenas 5% de suas funções são utilizados pelas pessoas. Já no segundo caso, que é o que eu incentivo fortemente em meus projetos, entramos para o que chamamos de Sistemas Integrados: que podem operar de forma autônoma ou integrados a outros sistemas, são controlados por uma única central de comando acessada por dispositivos móveis( celular, ipad ou comando de voz) com o objetivo de proporcionar os resultados desejados, no tempo esperado e com um investimento pré-definido.
Porém, não basta simplesmente o Arquiteto ou Integrador oferecer as melhores tecnologias ao cliente sem explicar e entender o que ele realmente precisa, é preciso planejar, compatibilizar e executar tudo isso de forma organizada e precisa, assim como todas as etapas do projeto Arquitetônico. Desta forma, o retrabalho tão recorrente durante uma obra e as intermináveis dores de cabeça poderão ser minimizadas por um planejamento envolvendo todos os profissionais.
E como evitar isso tudo? Introduzindo a definição e escolha da Automação desde o início do projeto sobretudo em caso de construções ou grandes reformas. Essa definição ou predefinição pode e deve ser iniciada ainda no escritório de Arquitetura, aonde através de um briefing estratégico, o Arquiteto já consegue saber o que pode oferecer, atrelando essas escolhas às decisões arquitetônicas e resolvendo questões extremamente importantes para elevar a eficácia das soluções.
Um exemplo prático, que fizemos há pouco tempo em um Projeto Residencial, com uma fachada para o poente com grande incidência solar, foi além de vidros refletivos já especificar uma persiana automatizada cuja cena principal será, controlar a entrada do sol no momento mais crítico ou seja 15:00hs. Desta forma, conseguimos resolver questões importantes tanto de proteção e controle solar e térmico quanto de eficiência energética na construção. Assim como essa, muitas outras decisões já foram tomadas como localização do quadro de Automação e luz, irrigação do jardim e controle de toda segurança e iluminação do imóvel, dentre outras que impactam e muito no projeto luminotécnico e elétrico, por exemplo.
Entender que a Automação Residencial é um recurso que nos permite evoluir a qualidade de vida que buscamos oferecer através da arquitetura, faz com que essa ferramenta se torne cada vez mais importante na concepção de um projeto e que a compatibilização de todos os projetos complementares vai elevar cada vez mais o nível das soluções propostas.
Um exemplo prático, que fizemos há pouco tempo em um Projeto Residencial, com uma fachada para o poente com grande incidência solar, foi além de vidros refletivos já especificar uma persiana automatizada cuja cena principal será, controlar a entrada do sol no momento mais crítico ou seja 15:00hs. Desta forma, conseguimos resolver questões importantes tanto de proteção e controle solar e térmico quanto de eficiência energética na construção. Assim como essa, muitas outras decisões já foram tomadas como localização do quadro de Automação e luz, irrigação do jardim e controle de toda segurança e iluminação do imóvel, dentre outras que impactam e muito no projeto luminotécnico e elétrico, por exemplo.
Entender que a Automação Residencial é um recurso que nos permite evoluir a qualidade de vida que buscamos oferecer através da arquitetura, faz com que essa ferramenta se torne cada vez mais importante na concepção de um projeto e que a compatibilização de todos os projetos complementares vai elevar cada vez mais o nível das soluções propostas.
Portanto, já pensar em tecnologias durante a criação, nos leva a um novo patamar e a uma nova visão do que podemos oferecer junto à Arquitetura, uma nova forma de pensar soluções para espaços cada vez mais acessíveis, práticos, confortáveis e seguros
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