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Estudo inédito revela macrotendências para o morar no futuro próximo

Fonte:https://egnews.com.br/

Conectividade, conforto, flexibilidade e sustentabilidade: pesquisa realizada pela Dexco, em parceria com Spark:off, mapeia as novas demandas do morar 


Antes da pandemia, a casa era vista como um local de passagem. Durante a crise, a vida precisou caber dentro de casa, e hoje, ela desempenha múltiplos papéis. O que as pessoas buscam agora é se sentir felizes dentro de casa, e isso significa abraçar a diversidade no morar, tanto de gerações, como de moradias solo e famílias multiespécies. Além disso, uma casa melhor é mais flexível e tem mais acessibilidade, dialoga com seu entorno e atua como um ponto de conexão entre indivíduo, comunidade e planeta. É o que revela o recém-lançado estudo O Futuro do Morar, realizado pela Dexco, em parceria com a empresa de análise de tendências Spark:off

“Hoje, as pessoas trabalham, recebem familiares e amigos para momentos de descontração e lazer, e também buscam refúgio e autoconexão dentro de casa. Desta forma, vemos que ela se tornou esse espaço cheio de significado e funções”, explica Mateus Silveira, head do Design Office da Dexco e responsável pela condução do estudo.
A pesquisa rastreou tendências locais e globais dos lares, considerando o que o consumidor deseja em relação a sua casa ao analisar comportamentos das pessoas, e ouviu especialistas de áreas correlatas, que complementaram a pesquisa com sua visão e experiência para identificar novos desejos e valores de consumo, como: arquitetura, design de produto, design de interiores, hospitalidade, culinária, bem-estar, energia e entretenimento.

Segundo o estudo, entre 2012 e 2022, o número de pessoas entre 25 e 34 anos que não saiu de casa aumentou 137% nos Estados Unidos, uma tendência global por questões de conveniência, reforçada pelas consequências da pandemia. Paralelamente ao crescimento de lares multigeracionais, no Brasil, ocorreu também o aumento de moradias (43,7%) com um único habitante nos últimos dez anos, segundo o IBGE – o que gerou uma crescente procura por apartamentos cada vez menores. O levantamento diz que o lançamento de apartamentos de até 30 m² cresceu 21% em sete anos na cidade de São Paulo (Fonte: SECOVI-SP).
"Chegou o momento de ampliarmos o olhar para as novas necessidades dos lares multigeracionais, atendendo gerações com diferentes gêneros, estilos e demandas, em diferentes estágios de vida. Enquanto no morar solo, com apartamentos ou casas cada vez menores, é preciso pensar em produtos e soluções de construção que correspondam a essa necessidade”, diz Silveira.

Destacamos o parágrafo a seguir:
Outra grande tendência do morar está relacionada à conectividade. O conceito representa a automação da casa com tecnologia, que facilita o dia a dia dos moradores. Segundo o estudo, 57% da população brasileira acredita que tecnologias em smart homes ganharão mais espaço e terão mais impacto sobre suas vidas nos próximos anosE 80% dos brasileiros acreditam que a prioridade na Internet das Coisas deve ser em segurança e no monitoramento das residências (Fonte: GFK). Essa conectividade também deve ser entendida no sentido mais amplo da palavra, representando uma conexão com a sustentabilidade e preservação da natureza, com práticas mais equilibradas.
E, em resumo:

No pano de fundo dessa profunda identidade, cinco grandes tendências e comportamentos de consumo devem se manifestar daqui pra frente, por meio das quais pode ser enxergado o morar do futuro: 
1) Networked home, ou casa conectada com a vida produtiva e adaptada para o trabalho remoto; 
2) Homejoy, ou moradias propícias ao entretenimento, à diversão e a receber amigos e família; 
3) Bem-estar em casa, que é a tendência da busca por ambientes tranquilos, reconfortantes, para acalmar a ansiedade, com espaços residenciais adaptados para evocar serenidade; 
4) Biofilia radical, que significa o movimento de trazer a vida para dentro de casa; 
5) Vivendo com fluidez, que se relaciona com a adaptabilidade dos espaços, que devem ser multifuncionais, valorizados por móveis versáteis e modulares, com alturas reguláveis, que permitam ajustes ergonômicos e atendam a pessoas de idades e necessidades diferentes.

Leia a íntegra do artigo clicando aqui


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