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10 principais tendências que estão transformando o mercado imobiliário

 Fonte: EXAME

Imóveis que proporcionam um estilo de vida mais saudável e de bem-estar estão em alta 

1. Expansão do trabalho remoto e novas demandas residenciais

Com o trabalho remoto se tornando mais comum,muitas pessoas estão preferindo imóveis com espaços dedicados ao home officee buscando áreas com maior qualidade de vida, fora dos grandes centros urbanos. Esse movimento impacta a demanda e redefine o conceito de moradia ideal.

2. Sustentabilidade e construções verdes

A sustentabilidade é uma prioridade crescente no setor imobiliário.Imóveis com eficiência energética, sistemas de captação de água da chuva e painéis solaresestão ganhando espaço, atendendo tanto à demanda ambiental quanto ao desejo dos consumidores por residências mais sustentáveis.

3. Uso de tecnologia e automação

O uso de tecnologia e automação em imóveis, como sensores, câmeras de segurança e dispositivos de automação doméstica, facilita o controle de iluminação, temperatura e segurança. Essas “smart homes” têm atraído compradores que buscam praticidade e conforto. 

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4. Realidade aumentada e virtual para visitas

A realidade aumentada e a realidade virtual permitem que compradores e locatários façam visitas virtuais aos imóveis, facilitando o processo de decisão. Essa tecnologia é especialmente útil para quem busca imóveis em outras cidades ou países, proporcionando uma experiência detalhada sem sair de casa.

5. Espaços compartilhados e co-living

O conceito de co-living, ou moradia compartilhada, vem crescendo, especialmente entre jovens e pessoas que valorizam a socialização. Espaços de convivência, cozinhas e áreas de lazer compartilhadas criam uma alternativa acessível e colaborativa no mercado de moradia.

6. Modelos de pagamento flexíveis

Imobiliárias e incorporadoras têm oferecido condições de pagamento mais flexíveis, com opções como financiamento direto, aluguel com opção de compra e planos personalizados. Essa flexibilidade facilita o acesso ao mercado e atende a diferentes perfis financeiros.

7. Integração com o ambiente urbano

Imóveis em áreas integradas a parques, ciclovias e redes de transporte público estão se tornando mais valorizados, atendendo à demanda por uma vida mais sustentável e conectada ao ambiente urbano. Essas áreas proporcionam maior bem-estar e redução na dependência de veículos.

8. Crescimento dos imóveis de uso misto

Empreendimentos que combinam residências, espaços comerciais e áreas de lazer no mesmo complexo estão em alta. Essas construções de uso misto oferecem conveniência, já que os moradores têm acesso a uma variedade de serviços e facilidades em um único local.

9. Valorização da qualidade de vida e bem-estar

Imóveis que proporcionam um estilo de vida mais saudável e de bem-estar estão em alta, com foco em áreas verdes, espaços de convivência e academias. Esses atributos são cada vez mais considerados como diferenciais para um público que busca qualidade de vida.

10. Transparência e digitalização no processo de compra e venda

O processo de compra e venda está se tornando mais digital e transparente, com o uso de contratos digitais, assinaturas eletrônicas e plataformas online de negociação. Isso agiliza o processo e aumenta a segurança nas transações.

Por que você deve saber sobre isso

O mercado imobiliário está passando por grandes mudanças, impulsionadas por novas demandas e avanços tecnológicos. De sustentabilidade à digitalização dos processos, essas tendências moldam um setor mais adaptado às necessidades dos consumidores e à realidade atual.

Automação residencial promove nova experiência do morar e facilita as tarefas diárias

 Fonte



Designer de interiores Giseli Koraicho aborda a utilização de recursos tecnológicos para o desenvolvimento de projetos de casas inteligentes

A tecnologia está cada vez mais presente na vida cotidiana das pessoas, inclusive dentro de casa. O que antes parecia um pensamento tão futurista passa a ser realidade por meio dos sistemas de automação residencial que permitem programar equipamentos para que realizem suas funções no momento desejado.


Experiente na realização de projetos de design de interiores aliado às novas tecnologias, a designer de interiores Giseli Koraicho, do escritório Infinity Spaces, afirma que o recurso aproxima, simplifica e possibilita ao morador mais tempo para o que realmente importa. Por isso, responde algumas perguntas sobre como usar a automação em casa.

1. O que pode ser automatizado dentro de casa?

Em linhas gerais, tudo o que permite conectividade com a energia elétrica pode compor o projeto de automação da residência. Desde a chegada, com a acesso à garagem, a programação para a abertura e fechamento de portas, cortinas e persianas, controle de ar condicionado, câmeras de segurança e iluminação podem ser acompanhadas e executadas por meio do sistema de gerenciamento.

“Tudo é pensado para trazer praticidade, comodidade, segurança e, inclusive, economia de recursos, como a energia elétrica”, relaciona a profissional.

Giseli ainda explica que a automação deve ser pensada e realizada durante a execução do projeto dos ambientes, pois assim é possível promover as adaptações para as instalações e equipamentos. “Se decidida posteriormente, é bem provável que sejam necessárias pequenas reformas para organizar tudo com segurança e não deixar a estrutura aparente”, completa.

2. Tarefas domésticas programadas e mais fáceis

Uma casa inteligente possibilita confortos até então inimagináveis, como ter a cafeteira programada para passar, de forma remota, o café. Imagine que você passará o dia fora, por conta de compromissos profissionais, e sabe que em determinada hora o sol bate mais forte na sala de estar e é preciso ter a persiana fechada para proteger os móveis.

A oportunidade de acionar a automação das tarefas domésticas faz-se possível por meio do sistema que pode ser acionado pelo computador, tablets e smartphones. O conceito tão real de casa conectada realiza a personalização da rotina dos moradores, tornando a vida ainda mais agradável e segura – tanto nos momentos que o cliente está em casa desfrutando dos recursos, como também quando está ausente e deseja acompanhar remotamente a execução das tarefas programadas. “Desde a irrigação do jardim, observação das câmeras de vigilância e o alimentador para os bichinhos de estimação podem ser incluídos na inteligência artificial que comanda toda programação”, afirma Giseli.

3. Segurança do morador e das informações

A escolha da empresa que realizará a automação deve verificar a confiabilidade dos sistemas implantados. Como todas as informações ficam armazenadas no sistema de nuvem, a rede não pode, em hipótese alguma, permitir a interceptação de dados.

Pensando ainda no aspecto segurança – mas dentro do ambiente da residência – outro benefício: uma casa inteligente é capaz de detectar problemas em seu início ou mesmo apontar situações delicadas como princípios de incêndio.



4. Automação ainda é caro nos dias de hoje?

Com o advento da tecnologia e o mercado com diversas empresas capacitadas para a elaboração dos sistemas, Giseli afirma que nos últimos tempos a viabilidade da implantação dos sistemas têm aumentado por conta dos preços mais acessíveis praticados. No entanto, com o aumento da oferta, é fundamental pesquisar a procedência da empresa e os detalhes do projeto antes de fechar uma proposta, bem como buscar recomendações com outros clientes atendidos.

5. Automação da iluminação

Aliada a novos recursos, como o uso do LED, trazer a inteligência para a iluminação produz impactos significativos para a redução do consumo de energia elétrica. Isso acontece, pois a programação permite o acendimento e desligamento automático, além da dimerização, sensores de presença e a programação conforme a necessidade do cliente.

6. A casa inteligente veio para ficar

Giseli Koraicho não tem dúvidas que a automação é uma realidade que veio para ficar. “Somos uma sociedade movida pela força da internet”, destaca. A tecnologia Wi-Fi se tornou um aliado dentro de casa uma vez que, além das conexões, permite eliminar o emaranhado de fios utilizados no passado para ligar os aparelhos eletrônicos, por exemplo.

Com o avanço da tecnologia, os projetos de automação têm conquistado novas interfaces, como os assistentes de voz da Amazon e do Google que ouvem os comandos e realizam as tarefas. A inteligência artificial também permite controlar a geladeira, que controla digitalmente tudo o que acabou e precisa ser reposto.

“A casa do futuro já pode ser encontrada agora! O mercado brasileiro deve superar as expectativas dos consumidores nos próximos anos, proporcionando dispositivos inteligentes, de simples manuseio e a custos cada vez mais baixos, tudo isso graças à disputada concorrência entre as marcas”, finaliza Giseli.

O que mais valoriza os imóveis em São Paulo? Veja lista

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Levantamento indica os desejos dos moradores de SP 

O que os moradores da maior cidade da América Latina querem ter em suas casas e apartamentos, além de uma boa localização? Essa foi a pergunta que guiou uma pesquisa da startup do mercado imobiliário Loft, obtida com exclusividade pelo Estadão. O levantamento mostra que a maioria dos consumidores deseja tecnologias modernas para seus lares, mas poucos têm acesso a elas. Para 75,3%, a energia solar é o principal sonho dos moradores, mas apenas 14,3% têm isso, sendo a maioria da classe A (o estudo foi feito em setembro, antes do apagão em SP, em outubro).

O levantamento também apontou um alto desejo por comodidades, como sistemas de purificação de ar, isolamento acústico em portas e janelas, área gourmet com churrasqueira, ponto de ar condicionado e varanda com vista. A lista traz ainda itens como closet, automação residencial, suíte, cozinha planejada, banheira e espaço para home office (veja lista completa abaixo).





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Empreendimentos multifamiliares: a mais nova expectativa de design é o bem-estar integral

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O mercado multifamiliar tem se saído incrivelmente bem nos últimos anos, impulsionado pela urbanização, mudanças demográficas e preferências de estilo de vida em constante evolução. Tanto as gerações mais jovens quanto as mais velhas estão adiando ou abrindo mão da aquisição de uma casa e optando pela flexibilidade e conveniência do aluguel (altas taxas de juros certamente estão empurrando muitos nessa direção também). Vários fatores, incluindo o envelhecimento da população, estresse e solidão induzidos pela pandemia e o aumento de modelos de trabalho remoto, fazem com que muitos dos locatários de hoje busquem espaços de vida flexíveis e inovadores com ofertas exemplares de saúde e bem-estar holístico. As mudanças nas preferências do consumidor por aluguéis multifamiliares se transformaram no que estamos chamando de design de "ser integral". 

O ser integral é a busca das aspirações de bem-estar físico, mental, emocional, espiritual, ocupacional, social e ambiental. O design do ser integral visa criar uma experiência de vida holística que apoie a segurança, a saúde, a felicidade e o bem-estar multidimensional daqueles que vivem nesses espaços. Os locatários estão procurando por suas casas para promover atenção plena, atividade física e comportamento pró-social, ao mesmo tempo em que combatem a inação sedentária, reduzem o estresse, promovem experiências relaxantes e melhoram a função cognitiva.

Já se foram os dias em que lavanderias, equipamentos de ginástica, piscinas e cafeterias definiam as comodidades residenciais de luxo. A expectativa de prover para nossos moradores evoluiu e o fez muito rapidamente. A necessidade de planejar, construir e operar com o design do ser integral em mente é agora mais crucial do que nunca.

A mudança para iniciativas de vida integral no mercado multifamiliar não é uma moda passageira. É uma resposta à crescente conscientização que nossos ambientes construídos têm sobre nossa saúde e bem-estar. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ambiente construído pode influenciar até 85% dos nossos resultados de saúde. Sabendo disso, os consumidores estão dispostos a pagar um prêmio por soluções de design e serviço de ser integral, levando a uma renda de aluguel maior. Dois estudos, Wellness in the Built Environment e The Drive Toward Healthier Buildings, relatam que investidores e locatários reconhecem a importância de ambientes produtores de bem-estar e estão dispostos a pagar mais. Esses estudos concluem que edifícios com recursos de bem-estar comandam um prêmio de até 10 por cento no valor comercial em comparação com edifícios sem tais recursos.

A demanda contínua por práticas de bem-estar integral, especialmente aquelas influenciadas por tradições orientais, aumentou drasticamente na América do Norte. Hoje, a abrangente Global Wellness Economy está em US$ 4,4 trilhões e a previsão é que alcance US$ 7 trilhões até 2025. Investidores e organizações globais definem o setor imobiliário de bem-estar dessa economia como uma coleção de recursos de design, construção, operação, serviços e comodidades que dão suporte à saúde e ao bem-estar geral. De acordo com o relatório do Global Wellness Institute, a economia imobiliária de bem-estar atual é avaliada em quase US$ 300 bilhões e a previsão é que dobre de valor para US$ 580 bilhões até 2025. O Wellness Real Estate é o terceiro setor de bem-estar de crescimento mais rápido, logo atrás dos setores de turismo de bem-estar, beleza e bem-estar antienvelhecimento.

Duas das ofertas de bem-estar integral mais cobiçadas nesta temporada de locação são ambientes e serviços holísticos de spa e resort e espaços e ofertas adaptáveis ​​para trabalho em casa. Outras comodidades de bem-estar integral altamente procuradas são sistemas de purificação de ar e água, isolamento acústico, iluminação circadiana natural, acesso direto à natureza, serviços de cura alternativos e acesso a opções de alimentos saudáveis.

Os ambientes de bem-estar integral são esteticamente agradáveis ​​e holisticamente favoráveis, criando e promovendo a comunidade por meio de uma experiência aprimorada. Eles geralmente iluminam o princípio da biofilia, a ideia de que as pessoas mantêm uma conexão inata com os outros e com a natureza, beneficiando-se muito da exposição aos elementos naturais de luz, água e vida vegetal. Esses espaços geralmente apresentam ambientes internos, externos e de terraço comunitários que envolvem experiências sensoriais, onde ocorre brincadeira, jantar ou relaxamento. Eles fornecem espaços espiritualmente flexíveis, incluindo salas de meditação, jardins, flora interna, ioga e salas de artes de cura. A realidade virtual e aumentada estão sendo usadas até mesmo para transformar áreas em retiros meditativos transcendentais. Essas tecnologias fornecem jornadas meditativas guiadas e outras experiências contemplativas personalizadas em casa usando realidade aumentada e áudio espacial. Ambientes de ser integral promovem intencionalmente o engajamento social onde os moradores colaboram, compartilham histórias e criam comunidade.

Existe uma vasta e crescente variedade de edifícios e projetos focados no ser integral em todo o mundo. Isso inclui distritos urbanos baseados em bem-estar, comunidades planejadas, empreendimentos multifamiliares e projetos de moradias acessíveis e subsidiadas. Um deles é o Optima Lakeview em Chicago. Este luxuoso condomínio de apartamentos oferece uma variedade de comodidades de bem-estar, incluindo piscinas internas e externas, saunas seca e a vapor, massagens no local e estúdios de exercícios/ioga. O edifício tem um deck projetado para todas as estações, completo com fogueiras, mesas, aquecedores e equipamentos para manter a piscina e o spa aquecidos o ano todo.

Os empreendimentos residenciais inovadores, Cascada em Portland, Oregon, e o Maverick Chelsea na cidade de Nova York estão recebendo notoriedade global por sua assimilação impecável de iniciativas de bem-estar. Cascada é um empreendimento residencial LEED Platinum com centenas de recursos de sustentabilidade e bem-estar. As instalações de bem-estar de 20.000 pés quadrados da comunidade incluem um circuito completo de hidroterapia, uma piscina de estilo marroquino (design culturalmente influenciado, cores, padrões intrincados e iluminação ornamentada) em um gazebo solar, terapias de sal, vapor e sauna seca, ioga quente infravermelha e várias opções de comida orgânica e vegana. A residência de Maverick Chelsea oferece três andares de comodidades de bem-estar, incluindo uma piscina interna de 60 pés de comprimento com mosaicos e assentos de cabana, uma academia e um concierge espiritual de plantão que os moradores podem acessar por meio do parceiro de programação do edifício, LIVunLtd. O concierge conecta os ocupantes com os principais leitores de aura, curandeiros de cristal e reiki e professores de meditação.

O distrito urbano de Hudson Yards em Nova York é um desenvolvimento de uso misto de espaços residenciais, comerciais e de varejo que incorporam espaços verdes, arte pública e ruas amigáveis ​​aos pedestres que promovem saúde e bem-estar. Os apartamentos The Set do Hudson Yards, por exemplo, oferecem uma nova categoria ousada de moradia para aluguel, confundindo os limites entre uma experiência residencial de luxo e um hotel cinco estrelas. O Set oferece várias comodidades e experiências de bem-estar integral, fornecendo espaços de coworking, um oásis aquático e fitness estilo resort e um clube social exclusivo para residentes. Os residentes também se deliciam com o serviço de quarto estilo hotel do restaurante no local, salas de jantar e degustação e um concierge de bem-estar 24 horas.

Vários projetos de médio porte e acessíveis também começaram a assimilar o design de bem-estar integral. Como esses projetos são mais sensíveis a custos do que empreendimentos de luxo, os proprietários estão considerando os potenciais benefícios de longo prazo, economia de custos, maior retenção de inquilinos, custos de manutenção reduzidos e melhor saúde geral dos inquilinos ao escolher os recursos mais benéficos para seus ocupantes. O Rosewood Court Apartments em Los Angeles oferece moradia acessível para idosos de baixa renda. O edifício possui um jardim na cobertura, uma academia com aulas de ioga e tai chi e uma clínica de saúde no local. O Sendero Verde na cidade de Nova York é outro exemplo de um empreendimento habitacional acessível com comodidades para o ser inteiro, como uma fazenda na cobertura, jardim comunitário e clínica de saúde no local.

É importante observar que nem todos os recursos e serviços de bem-estar exigem recursos ou investimentos significativos. Mudanças simples, como incorporar plantas vivas e elementos naturais, fornecer opções de lanches saudáveis ​​e incentivar o movimento ao longo do dia em locais como escadas ativas, criam uma diferença significativa na promoção do bem-estar integral do morador ou usuário.

Ao considerar a incorporação de recursos e serviços para o ser integral, comece priorizando as necessidades e aspirações do seu público-alvo. Isso envolve pesquisa e levantamento interativo. Alguns desses recursos podem incluir estações de trabalho adaptáveis ​​em casa, acesso à natureza e espaços verdes e oportunidades para atividades físicas e sociais multissensoriais. Outras necessidades descobertas podem exigir a consideração de parcerias com empresas locais e profissionais de bem-estar holístico. Serviços e workshops de saúde mental e espiritual no local podem ser cocriados, oferecendo recursos como aconselhamento e coaching.

O principal indicador para o crescimento futuro do movimento de design e vida do ser inteiro é o interesse crescente em certificações de bem-estar para propriedades residenciais. O WELL Building Standard (WELL) e o Fitwel surgiram como os dois principais sistemas de classificação de terceiros com foco no enriquecimento da saúde e bem-estar dos ocupantes dos edifícios. O Fitwel, em particular, fornece diretrizes e estratégias para projetar edifícios e espaços que promovam saúde e bem-estar, incluindo um sistema de scorecard que abrange 12 categorias: localização, espaços externos, ambiente interno, abastecimento de água e muito mais. O Fitwel relata o multifamiliar como uma das classes de ativos de crescimento mais rápido que recebem a certificação, com o número de propriedades buscando a certificação aumentando 122 por cento ano a ano somente em 2021. Muitas empresas grandes e pequenas consultam esses sistemas de classificação para melhorar as características de bem-estar de seus portfólios, mas podem não certificar oficialmente seus ativos.

Embora a mudança para iniciativas de vida integral seja comumente vista como uma resposta ao crescente reconhecimento da influência do ambiente construído em nossa saúde e bem-estar, outras perspectivas devem ser consideradas. De acordo com o National Multifamily Housing Council (NMHC), as comodidades de bem-estar estão entre as mais populares entre os locatários, mas permanecem secundárias à localização e à acessibilidade. Outros afirmam que as soluções de design e serviço integral são apenas uma tendência passageira e que o valor atribuído a essas comodidades permanece subjetivo. Os desenvolvedores podem ser tentados a economizar na qualidade do espaço de vida interior enquanto se concentram em comodidades de bem-estar comercializáveis. Essa abordagem pode resultar em comodidades de aparência impressionante, mas espaços de vida de baixa qualidade que não atendem holisticamente às necessidades dos ocupantes.

Os investidores buscam crescimento da renda de aluguel, maiores valores de ativos e maior capital de investimento. Os moradores buscam uma experiência de vida mais integrada e gratificante. Criar ambientes mais seguros, saudáveis ​​e felizes que apoiem o bem-estar físico, mental, emocional, espiritual, ocupacional, social e ambiental satisfaz as aspirações dos investidores e ocupantes. Pode parecer marginal agora, mas se a tendência dos consumidores se importarem mais com sua saúde e bem-estar continuar, o design integral pode se tornar o recurso mais procurado no mercado multifamiliar.

Casa Inteligente: Siga em Frente

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Edição: setembro 2024

Leitores da revista questionam como montar um sistema de automação: aqui, respostas às principais dúvidas. 

A chegada da Inteligência Artificial atiça ainda mais a curiosidade do consumidor: será que ficou mais fácil ter uma casa inteligente? Aliás, o que significa mesmo esse conceito? Quais aparelhos são necessários e como fazer com que todos trabalhem integrados? Será preciso reformar a casa? Quais são os custos envolvidos? Posso ir fazendo aos poucos, ou já tenho que instalar tudo de uma vez? Como se vê, são muitas dúvidas. 


Principais dúvidas:

1) Comprei lâmpadas led, uma tomada Wi-Fi e uma caixinha Alexa. Já posso ter automação em casa?

2) Para montar uma Casa Inteligente, o que é preciso verificar primeiro: as luzes, os alarmes ou a conexão de banda larga?

3) Como saber se minha casa está preparada para receber um sistema de automação?

4) Não tem como eu mesmo instalar um desses kits vendidos pela internet? Não faço questão de nada muito sofisticado..

5) Pretendo montar minha rede toda sem fio, para evitar reformas. É necessária alguma medida especial para garantir a segurança do sistema?

6) Há muita diferença entre os sistemas das principais marcas de automação ou todas entregam o mesmo resultado?

7) O que acontece com a automação quando há falta de energia?

8) Posso usar a rede de internet que já tenho em casa, com roteador Wi-Fi, para conectar os produtos de automação?

9) E quando cai o sinal da internet, todo o sistema de automação para de funcionar?

10) Já tenho alarme, câmeras de segurança e portão eletrônico. Qual a vantagem de instalar um sistema de automação?

11) Falando em energia, quanto posso economizar na conta mensal utilizando recursos de automação?

12) Vi propagandas de certas marcas dizendo que posso controlar a casa inteira pelo celular. Até onde isso é verdade?



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